1. Paramnésia Reduplicativa
A paramnésia reduplicativa é a crença de que um local foi duplicado,
existindo simultaneamente em dois ou mais lugares, ou que foi movido
para algum outro lugar. Por exemplo, uma pessoa pode não acreditar que
está no hospital no qual foi internada, mas sim em um outro hospital,
idêntico ao primeiro, mas localizado em outro lugar do país.
O termo paramnésia reduplicatica foi utilizado pela primeira vez em 1903
pelo neurologista tcheco Arnold Pick, para descrever a condição em que
se encontrava uma paciente com suspeita de mal de Alzheimer. Esta
paciente insistia que havia sido transferida da clínica de pick para
outra clínica idêntica à dele, mas localizada em um subúrbio familiar.
Para explicar as discrepâncias, ela afirmava que Pick e sua equipe
trabalhavam nos dois locais.
2. Delírio de Cotard
Esta é uma desordem rara na qual a pessoa acredita estar morta, não
existir, estar apodrecendo ou ter perdido todo o sangue e órgãos vitais.
Raramente pode incluir delírios de imortalidade.
Foi batizada assim devido a Jules Cotard, neurologista francês que
primeiro descreveu a condição, chamando-a de le délirie de négation, em
uma palestra em Paris, em 1880.
3. Delírio de Fregoli
O oposto do delírio de Capgras. Uma pessoa com esta desordem acredita
que um completo estranho é, na realidade, um conhecido próximo que mudou
de aparência ou está disfarçado.
Ganhou este nome graças ao ator italiano Leopoldo Fregoli, conhecido por
sua grande habilidade em mudar de aparência durante suas apresentações.
Foi reportado pela primeira vez em 1927, quando uma mulher de 27 anos
que acreditava estar sendo perseguida por dois atores que ela
freqüentemente assistia no teatro. Ela acreditava que estas pessoas
perseguiam-na de perto, tomando a forma de pessoas que ela conhecia.
4. Delírio de Capgras
O delírio de Capgras é uma desordem rara na qual uma pessoa acredita que
um conhecido seu, muitas vezes o cônjuge ou um parente próximo, foi
substituído por um sósia idêntico.
É mais comum em pacientes com esquizofrenia, embora ocorra em pessoas com demência ou que sofreram algum dano cerebral.
A paranóia induzida por esta doença foi utilizada em vários filmes de
ficção científica, como Vampiros de Almas, O Vingador do Futuro e
Mulheres Perfeitas.
5. Síndrome de Jerusalém
Síndrome de Jerusalém é o nome dado a um grupo de fenômenos mentais
envolvendo idéias obsessivas com religião, delírios ou outras
experiências psicóticas desencadeadas por (ou que levam a) uma visita a
Jerusalém. Não é exclusiva de uma religião, podendo afetar tanto judeus
quanto cristãos.
Esta perturbação surge enquanto a pessoa está em Jerusalém e causa
delírios psicológicos que tendem a se dissipar após algumas semanas.
Todas as pessoas que já sofreram disto têm histórico de doenças mentais.
6. Síndrome de Stendhal
Esta doença psicossomática causa taquicardia, tonturas, confusão e até
mesmo alucinações em quem a tem e é exposto a artes. Os ataques ocorrem
especialmente se a arte é muito bonita ou se há muitas obras reunidas em
um mesmo local.
Esta desordem tem este nome em homenagem ao escritor francês Stendhal,
que descreveu estas sensações em um livro, após visitar Florença, na
Itália.
7. Síndrome de Paris
É uma síndrome exclusiva de japoneses, que piram ao chegar nesta cidade.
Dos milhões que visitam Paris todo ano, aproximadamente uma dúzia sofre
deste problema e precisa ser levado de volta ao Japão.
Isto ocorre basicamente devido a um grande choque cultural. Alguns
turistas que chegam à cidade são incapazes de dissociar a visão utópica
que tem de Paris, como aquela vista em filmes como Amélie Poulain, da
realidade de uma grande metrópole.
Se um dos portadores da síndrome encontra um garçom mal-educado, por
exemplo, ele se força a guardar a raiva para si e acaba sofrendo uma
fadiga mental muito grande.
8. Síndrome de Diógenes
Diógenes foi um filósofo grego que vivia em um barril pregando ideais de animalismo e niilismo.
Esta síndrome é caracterizada por extremo negligenciamento, tendências
reclusivas e acumulação compulsiva, algumas vezes de animais. É
encontrada principalmente em pessoas mais velhas e é associada à
senilidade.
9. Síndrome de Lima
O oposto da Síndrome de Estocolmo: neste caso, os bandidos têm extrema compaixão pelas vítimas.
Ganhou este nome após a crise na embaixada japonesa em Lima, no Peru,
entre 26 de dezembro de 1996 e 22 de abril de 1997. Os membros do Tupac
Amaru tomaram como reféns os convidados de uma festa promovida na casa
do embaixador japonês no Peru. Entre os reféns encontravam-se
diplomatas, membros do governo e militares.
Depois de meses de negociações infrutíferas, os reféns foram libertados
por militares peruanos, embora um refém tenha sido morto.
10. Síndrome de Estocolmo
A síndrome de Estocolmo ocorre em pessoas seqüestradas que, após o
término da situação de risco pela qual passaram, começar a nutrir um
certo tipo de simpatia pelos seus sequestradores. Também há casos
registrados desta síndrome em mulheres que apanham dos maridos,
estuprados e crianças abusadas.
Esta desordem ganhou seu nome após um assalto a banco em Estocolmo, na
Suécia, onde os reféns, apesar de passarem sob domínio dos bandidos do
dia 23 ao dia 28 de agosto de 1973, pediam que a polícia os libertasse e
se recusavam a testemunhar contra.
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